
Autora: Angélica Mattozinho
Local do Evento: Universidade Castelo Branco – Campus Realengo, Rio de Janeiro
Data do Evento: 8 Novembro de 2025
Resumo
Este artigo apresenta um relato técnico-científico sobre a oficina de mergulho realizada durante a Semana de Esportes Aquáticos da Universidade Castelo Branco, no campus de Realengo, em novembro de 2024. A atividade foi conduzida pela instrutora Angélica Mattozinho e teve como objetivo introduzir os participantes ao mergulho recreativo por meio de batismos supervisionados. Ao todo, foram realizados 32 batismos, possibilitando aos participantes uma experiência prática no ambiente subaquático, com foco na segurança aquática, adaptação sensorial e aprendizagem corporal. O estudo discute a metodologia aplicada, os resultados observados e o papel do mergulho como ferramenta educacional no contexto universitário.
Palavras-chave: mergulho; educação aquática; segurança no mergulho; esporte universitário; batismo de mergulho.
1 Introdução
Eventos universitários voltados às práticas corporais e esportivas têm se mostrado ferramentas importantes para a formação integral dos estudantes. Dentro desse contexto, a Semana de Esportes Aquáticos da Universidade Castelo Branco (UCB), realizada no campus de Realengo, destaca-se pela diversidade de atividades oferecidas e pelo caráter educacional de suas práticas.
Entre essas atividades, a oficina de mergulho ministrada pela instrutora Angélica Mattozinho despertou atenção especial, por proporcionar aos participantes uma experiência inédita de contato com o ambiente subaquático. A atividade contribuiu para ampliar o repertório corporal dos estudantes, aproximá-los da segurança aquática e despertar interesse pela prática do mergulho recreativo.
2 Objetivos
A oficina teve como principais objetivos:
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Introduzir estudantes e participantes ao mergulho recreativo por meio de uma vivência segura;
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Promover consciência sobre segurança e comportamento adequado em ambiente subaquático;
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Estimular a adaptação sensorial ao uso de equipamentos e à respiração controlada;
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Valorizar a prática do mergulho enquanto atividade educativa, física e ambiental.
3 Metodologia
A oficina foi organizada em três etapas, garantindo estrutura, segurança e progressão pedagógica:
3.1 Orientação teórica inicial
Antes da prática aquática, os participantes receberam orientações sobre:
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princípios do mergulho recreativo;
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funcionamento dos equipamentos de mergulho;
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regras e cuidados essenciais para segurança;
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técnicas básicas de respiração e equalização;
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comunicação gestual subaquática.
Esse momento possibilitou que todos se sentissem seguros para iniciar a prática.
3.2 Preparação e ambientação
Os participantes foram equipados individualmente, com supervisão direta.
A ambientação na piscina incluiu:
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primeiros contatos com o regulador;
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exercícios de respiração subaquática;
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adaptação à flutuabilidade e ao deslocamento.
3.3 Batismos de mergulho
Foram realizados 32 batismos, cada um com duração média de 10 a 15 minutos.
A prática ocorreu em piscina, ambiente controlado, garantindo máximo nível de segurança.
Durante os batismos, os participantes puderam:
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experimentar o deslocamento subaquático;
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desenvolver controle respiratório;
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vivenciar a sensação de neutralidade e imersão;
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superar medos relacionados ao ambiente aquático.
4 Resultados
Os resultados observados revelam impacto significativo nos participantes:
4.1 Alto engajamento
A oficina atraiu grande demanda, excedendo expectativas iniciais e demonstrando interesse crescente pela prática do mergulho.
4.2 Adaptação satisfatória
A maioria dos participantes apresentou rápida adaptação ao equipamento e ao ambiente subaquático, mesmo sem experiência prévia.
4.3 Benefícios educacionais
Entre os benefícios observados destacam-se:
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melhora da autoconfiança;
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desenvolvimento de habilidades psicomotoras;
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compreensão prática de princípios físicos do mergulho;
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fortalecimento da segurança aquática.
4.4 Contribuição para a formação universitária
A oficina ampliou o repertório corporal e esportivo dos estudantes, favorecendo vivências de aprendizagem ativa e interdisciplinar.
5 Discussão
O mergulho recreativo, quando aplicado de forma orientada e responsável, apresenta grande potencial educativo. A vivência aquática submersa permite aos participantes explorar sensações e desafios que envolvem aspectos da física, fisiologia, biomecânica e psicologia.
Eventos como a Semana de Esportes Aquáticos reforçam o papel da universidade como espaço de experimentação e desenvolvimento integral. Ao incluir atividades como o mergulho, a instituição promove saúde, segurança, consciência ambiental e ampliação da experiência sensorial dos estudantes.
6 Considerações Finais
A oficina de mergulho ministrada na Semana de Esportes Aquáticos da Universidade Castelo Branco demonstrou grande sucesso, com a realização de 32 batismos e participação ativa de estudantes e membros da comunidade acadêmica. A experiência contribuiu significativamente para a compreensão da segurança aquática, para o desenvolvimento pessoal dos participantes e para a valorização das práticas aquáticas no ambiente universitário.
Recomenda-se que atividades dessa natureza sejam incorporadas de maneira contínua nas programações esportivas e educacionais, ampliando o alcance e a formação prática dos estudantes.
7 Agradecimentos
A autora agradece ao instrutor de mergulho Marivaldo Alves e ao mergulhador Victor Hugo pelo apoio, dedicação e auxílio durante a realização da oficina de mergulho na Semana de Esportes Aquáticos da Universidade Castelo Branco. A colaboração de ambos foi fundamental para o sucesso das atividades e para garantir segurança, qualidade técnica e acolhimento aos participantes.
